Imagem de displasia de desenvolvimento do quadril: ultra-som, radiografia e ressonância magnética

Desenvolvimento de displasia da anca (DDH) descreve um amplo espectro de anormalidades do desenvolvimento do quadril, que tradicionalmente são diagnosticados durante a infância. Como o desenvolvimento da articulação da anca é um processo dinâmico, o tratamento ideal depende não só da gravidade da displasia, mas também da Idade da criança. Várias modalidades de imagiologia são usadas rotineiramente para confirmar o diagnóstico suspeito, para avaliar a gravidade e para monitorar a resposta ao tratamento. Para crianças com menos de 4 meses de idade, recomenda-se o rastreio da ecografia da anca (US) apenas para as crianças com factores de risco, resultados equívocos ou positivos do exame, enquanto que para as crianças com mais de 4 a 6 meses, é preferível a radiografia pélvis. Após a redução cirúrgica da anca, a imagem por ressonância magnética (MR) é preferível à tomografia computadorizada (CT) porque o MR pode não só confirmar a redução concêntrica da articulação da anca, mas também identificar a presença de barreiras de tecidos moles para a redução e quaisquer complicações inesperadas pós-operatórias. O uso rotineiro de RM com contraste permanece controverso por causa da relativa escassez de literatura bem desenvolvida e validada. Os principais objetivos deste artigo são rever a anatomia normal e anormal do desenvolvimento da articulação da anca, discutir a lógica subjacente às recomendações atuais sobre a seleção mais adequada de modalidades de imagiologia para o rastreio e diagnóstico, e rever os achados rotineiros e incomuns que podem ser identificados no MR pós-redução, usando uma abordagem baseada em evidências. Uma compreensão básica da fisiologia e da fisiopatologia pode ajudar a garantir a seleção da melhor modalidade de imagem e reduzir diagnósticos equívocos que podem levar a um tratamento desnecessário.

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