Apendicite: sintomas, causas, cirurgia e qual lado afeta

Paulo José Moreno

Minha Vida

Em qual lado dói a apendicite?

À medida que aumenta a inflamação no apêndice, num processo que varia de 12 a 18 horas, a dor tende a se mover para baixo e à direita – local chamado de ponto de McBurney. Isso significa que uma das principais características da apendicite é a dor intensa no lado direito do abdômen.

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Outros sintomas de apendicite, que aparecem junto com a dor são:

  • Náusea
  • Vômitos
  • Apetite reduzido
  • Febre baixa

Se o apêndice se rompe, a dor pode desaparecer por um breve período e a pessoa se sente melhor repentinamente. No entanto, uma vez que o revestimento da cavidade abdominal fica inflamada e infectada (uma condição chamada de peritonite), a dor piora e os sintomas se intensificam – principalmente quando a pessoa caminha ou tosse.

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Dessa forma, sintomas posteriores da apendicite incluem:

  • Calafrios
  • Constipação
  • Diarreia
  • Febre
  • Perda de apetite
  • Náusea a vômitos
  • Tremores.

Sintomas de apendicite feminina

A apendicite provoca sintomas idênticos em homens e mulheres, não havendo qualquer influência de gênero no quadro da doença. O que acontece é que, nas mulheres, a apendicite pode ser confundida com uma inflamação nas tubas uterinas, no útero ou nos ovários, o que também provoca dor do lado direito do abdômen.

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Portanto, as pacientes do sexo feminino precisam realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico definitivo de apendicite, feito normalmente através de exames de imagem, como ultrassom e tomografia.

O que causa apendicite

As causas da apendicite não são sempre claras, mas algumas situações são conhecidas por provocar a inflamação no órgão. São elas:

  • Obstrução do apêndice por partículas de gordura ou fezes
  • Infecção, como a gastrointestinal causada por vírus.

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Em ambos os casos, uma bactéria presente naturalmente dentro do apêndice começa a se multiplicar, causando a inflamação e o inchaço do apêndice, além de eventualmente estimular a produção de pus. Se não tratada prontamente, a apendicite pode causar o rompimento do apêndice.

O que é apendicite?

Fatores de risco

Qualquer pessoa pode desenvolver inflamação no apêndice, desde crianças a adultos. Entretanto, a apendicite é mais comum entre pessoas de 10 a 30 anos.

Não há, contudo, comportamentos considerados de risco e que possam contribuir para a inflamação.

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Saiba mais: Apendicite é uma das doenças mais comuns do sistema digestivo

Alimentos que causam apendicite

Para evitar a ocorrência de apendicite, muitas pessoas deixam de comer certas frutas e legumes que possuem caroços ou sementes, como é o caso da azeitona, da uva, da jabuticaba, do tomate e do pepino.

Porém, diferente do que prega a crença popular, não existe qualquer comprovação científica de que esses alimentos possam causar apendicite, uma vez que a origem da inflamação não se relaciona ao tipo de alimento ingerido.

Sintomas

Buscando ajuda médica

É importante estar atento aos sintomas da apendicite. Se eles persistirem por mais do que 12 horas, procure atendimento médico e explique o que está sentindo e o quão forte estão as dores.

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Na consulta, o médico poderá perguntar quais partes do seu abdômen doem e se a dor mudou de local com o passar das horas. Descreva também outros sintomas que estiver sentindo, como febre, náuseas e diarreia.

Saiba mais: 11 atitudes que facilitam a consulta médica

Especialistas que podem diagnosticar a apendicite são:

  • Clínico geral
  • Gastroenterologista
  • Cirurgião abdominal

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Diagnóstico e Exames

como diagnosticar uma apendicite?

em geral, os médicos podem diagnosticar a apendicite apenas pela descrição dos sintomas e pelo exame físico não consultório ou hospital. Porém, especialmente no caso das mulheres, outros exames de laboratório e testes adicionais podem ser necessários.

na apendicite, ou nível de dor varia de acordo com o tempo, ou que dificulta ou diagnóstico inicial. Além disso, a apendicite não é o único problema capaz de causar dores abdominais. Então, o médico deverá realizar alguns exames complementares para ter certeza absoluta de que se trata de um quadro de inflamação no apêndice.

Exames

O diagnóstico de apendicite pode ser feito com os seguintes exames:

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  • Exame físico: o tipo mais preciso de exame feito pelo médico é o exame físico, em que o médico pressionará a área dolorida. Na apendicite, quando a área em questão for pressionada, a dor sempre aumenta, indicando que naquele local há inflamação. O médico também deverá observar se há rigidez dos músculos do abdômen.
  • Exame de sangue: o especialista também poderá optar por um exame de sangue, que mostrará o número de glóbulos brancos presentes no sangue do paciente. Se estiver mais alto do que o normal, é um sinal de infecção
  • Exame de urina: este é mais utilizado para que o médico tenha certeza de que as dores não são fruto de pedra nos rins. Na análise dos resultados, é possível determinar a causa dos sintomas por meio da observação de glóbulos vermelhos, que ficam mais visíveis em microscópio quando há um quadro de cálculo renal. Caso eles não indiquem pedra nos rins, o médico suspeita de inflamação
  • Raio X: o médico também poderá solicitar um raio X da região abdominal. Por meio da análise das imagens, que saem após poucos minutos, ele poderá fazer o diagnóstico correto.

Tratamento e Cuidados

Tratamento de Apendicite

O tratamento da apendicite é cirúrgico, ou seja, o apêndice inflamado precisa ser retirado durante uma cirurgia, em que a pessoa está anestesiada, no hospital. O procedimento é conhecido como apendicectomia.

O apêndice não é substituído durante a cirurgia, apenas é feita a sua remoção. Isso porque a retirada do apêndice não traz nenhum risco ou prejuízo para a vida do paciente, uma vez que ele não tem nenhuma atividade específica no corpo humano.

Se o caso estiver sem complicações, ou seja, se for feito o diagnóstico com o apêndice ainda inteiro, o cirurgião provavelmente optará por remover o órgão logo após a inflamação ser constatada.

Cirurgias para Apendicite

A cirurgia de apendicite pode ser realizada de duas formas: a primeira é feita com uma pequena incisão de cerca de cinco centímetros no lado direito do abdômen, logo acima do apêndice, para a sua remoção. Normalmente, nesse tipo, o paciente pode ficar com uma cicatriz na barriga.

Já a segunda é feita através de laparoscopia, ou seja, o cirurgião faz três pequenos orifícios no abdômen, insere uma câmera para a visualização do procedimento e remove o apêndice. Esse método é menos invasivo que o tradicional e normalmente tem um tempo de recuperação menor.

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Apenas o médico responsável poderá dizer qual o melhor tipo de cirurgia para cada caso e paciente.

Convivendo (prognóstico)

Complicações possíveis

A grande complicação da apendicite, quando não diagnosticada e tratada rapidamente, é o rompimento do apêndice – o que geraria o acúmulo de pus dentro do abdômen, atingindo outros órgãos.

Nestes casos, o médico indicará a melhor forma de tratar o problema e que representa menos riscos para o paciente.

Normalmente, o abcesso e pus (apendicite supurada) precisam ser drenados, o que pode ser feito com o auxílio de um tubo sob a pele e com medicamentos. A apendicectomia poderá ser realizada, nestes casos, depois que a infecção for controlada.

Entretanto, se o paciente com apendicite não for tratado imediatamente, ele poderá sofrer algumas complicações mais graves, como:

  • Peritonite, causada por rompimento do apêndice, em que há inflamação na cavidade abdominal
  • Acúmulo de pus no abdômen, causado por abscesso de um apêndice rompido
  • Conexões anormais entre órgãos abdominais ou entre esses órgãos e a superfície da pele (fístula).

Convivendo/ Prognóstico

Em geral, se o apêndice inflamado for removido antes de se romper, o paciente provavelmente ficará bem logo após a cirurgia. Por outro lado, se o apêndice romper antes da cirurgia, o paciente se recuperará mais lentamente e terá uma probabilidade maior de desenvolver um abscesso ou outras complicações. Nesses casos, será necessário ficar no hospital por mais tempo, em observação.

Prevenção

Prevenção

Por ser um problema imprevisível, não há formas de se prevenir da apendicite. Todos nascemos com um apêndice e o processo de inflamação se dá naturalmente, sendo relativamente comum na população.

Referências

Ministério da Saúde

Mayo Clinic

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